No primeiro trimestre de 2024, as empresas estatais federais acumularam um déficit histórico superior a R$ 8 bilhões, marcando o pior resultado já registrado para o setor. O número preocupa a equipe econômica do governo Lula, que enfrenta desafios para equilibrar as contas públicas.
O resultado negativo foi impulsionado principalmente pelo desempenho da Petrobras, que sozinha contribuiu com parte significativa do prejuízo total. A situação atual contrasta com o superávit de R$ 31,2 bilhões registrado em 2022, evidenciando uma reversão dramática no desempenho financeiro das estatais.
Analistas do mercado financeiro apontam que diversos fatores contribuíram para esse cenário, incluindo a política de preços dos combustíveis, investimentos em novos projetos e o cenário econômico global ainda instável. O Ministério da Fazenda já sinalizou que pretende implementar medidas para reverter essa tendência nos próximos meses.
O impacto desse déficit preocupa especialistas, pois afeta diretamente as metas fiscais estabelecidas pelo governo federal para 2024. A equipe econômica trabalha em um plano de ação que inclui revisão de gastos e possíveis reestruturações nas empresas mais deficitárias.
As projeções para o restante do ano indicam que será necessário um esforço conjunto entre as estatais e o governo federal para reverter esse quadro. O Ministério do Planejamento já antecipou que irá revisar as metas de resultados das principais empresas públicas para buscar uma recuperação ainda em 2024.
(com informações do Jetss)