Em uma reviravolta nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) relatam mudança significativa no tom das conversas com representantes da Embaixada americana após o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA.
A alteração na postura diplomática tem se manifestado especialmente nas discussões sobre os processos relacionados aos eventos de 8 de janeiro e às investigações sobre tentativa de golpe de Estado. O novo comportamento contrasta com o relacionamento mantido durante gestões anteriores da Casa Branca, quando predominava um diálogo mais equilibrado.
A tensão escalou após Marco Rubio, chefe do Departamento de Estado americano, anunciar a possibilidade de punições contra autoridades brasileiras. Em resposta, o presidente Lula determinou ao Itamaraty uma posição firme, classificando eventuais sanções como ataques à soberania nacional.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, tem atuado como articulador dessas pressões junto ao governo americano e indica expectativa de medidas concretas nas próximas duas semanas. A movimentação tem gerado preocupação entre autoridades brasileiras, que veem risco de deterioração nas relações bilaterais.
Os contatos entre representantes americanos e ministros do STF, antes marcados por cordialidade institucional, agora apresentam questionamentos sobre decisões judiciais internas, principalmente aquelas relacionadas às investigações em curso na corte suprema.