Por Alice Costa (*)
Não poderia encerrar o mês de janeiro sem trazer à tona um tema de extrema relevância: a campanha Janeiro Branco. Este movimento nos convida a refletir sobre a saúde mental, um aspecto muitas vezes negligenciado, mas fundamental para nosso bem-estar geral.
Ao falar sobre saúde mental, é impossível ignorar sua conexão com a saúde financeira. Afinal, as preocupações com dívidas, contas atrasadas ou a incapacidade de realizar sonhos financeiros podem gerar ansiedade, estresse e até depressão. Por outro lado, desequilíbrios emocionais também podem levar a decisões financeiras impulsivas e prejudiciais, como gastar mais do que se ganha ou se endividar para buscar alívio momentâneo em compras.
Enfrentar esse cenário exige coragem e uma dose de autoconhecimento. Evitar olhar para as finanças não elimina os problemas, mas os agrava. A clareza sobre suas receitas, despesas e dívidas é o primeiro passo para reduzir a sensação de descontrole. Assim como buscar apoio de um psicólogo é essencial para lidar com desafios emocionais, contar com a orientação de um consultor financeiro pode ser transformador na organização da vida financeira. Em ambas as situações, trata-se de investir em qualidade de vida.
É também importante estabelecer limites saudáveis. Saber dizer “não” para compromissos financeiros que prejudiquem o bem-estar mental é um ato de autocuidado. A capacidade de priorizar o que realmente importa é uma forma de preservar a paz de espírito. Além disso, cultivar uma relação mais leve com o dinheiro é essencial. Dinheiro deve ser visto como uma ferramenta, não como o objetivo final. Redefinir seu significado permite que ele seja um aliado, e não um vilão.
A campanha Janeiro Branco nos lembra que cuidar da mente não é um luxo, é uma necessidade. E ao olharmos para nossa vida financeira com mais atenção e carinho, estamos também cuidando da nossa saúde mental. Um coração tranquilo e uma mente em paz são os maiores patrimônios que podemos ter. Aproveite este início de ano para refletir sobre essas áreas da sua vida. Não é tarde para fazer de 2025 o ano do equilíbrio.