O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou, nesta quinta-feira (30), seu apoio à candidatura de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado, ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2026. Durante uma declaração no Palácio do Planalto, Lula afirmou: “Eu, se eu pudesse falar, eu falaria. Mas o que eu quero é que o Pacheco seja governador de Minas Gerais.”
A fala reforça a articulação política em torno de Pacheco, que encerra seu mandato como presidente do Senado neste sábado (1º). Ele também é apontado como possível integrante do governo federal, em meio às expectativas sobre a reforma ministerial que deve ser anunciada em breve.
REFORMA MINISTERIAL EM DISCUSSÃO
Apesar de evitar detalhar as mudanças em sua equipe ministerial, Lula destacou a importância de ajustes para garantir eficiência administrativa. “Trocar ministro é uma coisa da alçada do presidente. Se alguém não estiver atendendo, você troca”, declarou.
O presidente também elogiou a atuação de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, como possível ministra. No entanto, negou que tenha discutido uma nomeação com ela. Entre as especulações, Gleisi poderia assumir a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macêdo.
ARTICULAÇÕES EM CURSO
Com a reforma ministerial prevista para ocorrer após a renovação das presidências da Câmara e do Senado, a declaração de Lula sobre Pacheco sinaliza um movimento estratégico para fortalecer alianças e influenciar as disputas estaduais de 2026. A indicação de nomes-chave para o governo é vista como parte desse alinhamento político, que deve ser consolidado nos próximos meses.
Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do Brasil, é considerado um estado estratégico para qualquer eleição. O apoio presidencial ao nome de Pacheco reforça o peso das articulações políticas que já começam a tomar forma para o pleito estadual e nacional.